sexta-feira, 11 de abril de 2014

Assistência Social e as perspectivas de atuação do movimento espírita

Por: Rosana Sarmento

Este foi o tema levado neste último sábado 22 de março pela Vice Presidência de Assistência Social da Federação Espírita Catarinense-FEC a Joinville no 4º Encontro da Assistência Social Espírita de Santa Catarina – EASESC. 

Com recepção carinhosa e hospitaleira dos irmãos da 6ª URE o Encontro, que faz parte da programação regimental da FEC, se propôs a uma reflexão crítica sobre o acirramento das desigualdades sociais que afligem a população pauperizada, as mudanças na legislação brasileira respectiva à Política Nacional de Assistência Social e a importância histórica que as casas espíritas ganharam pela sua atuação com essa problemática, inclusive com os avanços apresentados pela Área de Promoção e Assistência Social Espírita da Federação Espírita Brasileira-FEB.

Constaram da programação três mesas assim respectivamente distribuídas: “A Política Social, Pobreza e Espiritismo” sob a responsabilidade de Márcia Pini da Federativa Espírita de Porto Velho/RO e de Reinaldo Nobre Pontes da União Espírita do Pará; “Diálogos sobre a Assistência Social e o Espiritismo”, contando com a participação novamente de Marcia, Reinaldo e de Edvaldo Roberto Oliveira da Federativa do Rio de Janeiro; “O SUAS e as Novas Perspectivas para o Movimento Espírita” com exposição realizada por Edvaldo Roberto Oliveira.

 As instalações da Sociedade Espírita Samaritanos de Maria – SESMA permitiram que todos se sentissem dispostos a discutir de forma coletiva a importância das organizações da sociedade civil interferir nos níveis de desigualdade econômica e social da população brasileira. Esse cenário tem demandado que também os espíritas acompanhem as transformações sociais que incidem sobre as mudanças ocorridas no território em que atuam as casas espíritas, nas necessidades da própria população, na rede de serviço pública e na urgência das casas espíritas estarem organizadas em rede para o apoio mútuo de forma mais coesa, ágil e coerente nas ações que desempenham. 

Atualmente, não dá mais para abraçar o trabalho com a assistência social na casa espírita de forma improvisada, assistemática e emergencial. Hoje é preciso perceber que a casa espírita tem uma ação complementar à ação do Estado, pois este tem a responsabilidade pela gestão da política pública de assistência social.

Ademais, é uma área que não pode ser percebida isolada das demais áreas que compõem a casa espírita. Isto implica a construção de uma convivência relacional não só com aqueles que batem à porta da casa espírita, mas também com as pessoas que trabalham nessa casa estimulando sempre, além do acolhimento amoroso, o resgate do seu amor próprio para contribuir na construção do homem de bem. Em outros termos, Márcia Pini resumiria: “quando estamos atendendo o outro, estamos beneficiando a nós. Já aquele que recebe o cuidado está recebendo a justiça do que em algum momento lhe foi tirado ou não oportunizado”.

Com base nestas discussões o EASESC se concretizou deixando em todos o gostinho de quero mais pela energia que envolveu o ambiente e à equipe da VPAS a sensação do dever cumprido e a alegria da confraternização.























































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