Assistência é direito do cidadão, não contributiva, e dever do Estado

Os companheiros que vêm acompanhando as reuniões macrorregionais sabem dos esforços que a FEC vem empreendendo no sentido de sensibilizar dirigentes e trabalhadores das Casas quanto à necessidade permanente de meditação a respeito dos compromissos que temos assumidos perante o Espiritismo e nossas próprias consciências.

Por isso mesmo,  a Vice-Presidência de Assistência Social (VPAS) vem realizando reuniões do Núcleo de Estudos e Orientação da Assistência Social Espírita – NEASE, com o objetivo de desencadear diálogos e  estimular discussões de assuntos que venham a enriquecer o conhecimento e ampliar a compreensão do serviço assistencial espírita.

  

Estas reuniões são fundamentais para dirimirmos dúvidas, esclarecermos  pontos de vista doutrinários e viabilizarmos a compreensão da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e da  Política Nacional de Assistência Social.

 A Assistência Social no Brasil mudou muito e as Casas Espíritas precisam se  atualizar;  hoje  a Assistência é direito do cidadão, não contributiva,  e dever do Estado; foram criados os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os Conselhos Tutelares, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso ...

E as Casas Espíritas, como têm olhando para tudo isto? Têm buscado informações para fazer suas reflexões? Sabem o que é um CRAS e com que objetivos  são implantados?

Têm orientado as pessoas que desconhecem seus direitos? É isto também caridade?

Estas e outras mais questões foram abordadas na  reunião do NEASE do dia 13.09.2014, em Laguna/SC. Tivemos a participação de onze pessoas, uma delas integrante do Conselho Tutelar em Araranguá  e  cinco  Casas Espíritas estiveram representadas : Casa da Fraternidade,  de Araranguá; Centro Espírita Fé, Amor e Caridade, de Laguna;  Centro Espírita Osvaldo Melo, de Garopaba; Centro Espírita Deus, Amor e Caridade, de Tubarão e Centro Espírita Caminho da Verdade,  de Capivari de Baixo.  Foi uma tarde de relatos e experiências muito ricas, que nos demonstram o quanto a lei de progresso está presente. É a busca de uma sociedade melhor e mais justa.

Por: Albertina de Cássia - Setor de Integração